Queridos
alunos! No mês de setembro comemoramos a semana Farroupilha. A semana
estende-se de 13 a 20 de setembro.
Esta
postagem dedico a todos os gaúchos!
Dicionário
Gauchês:
Abichornado— aborrecido,
envergonhado
Bombacha — calça típica
do gaúcho, introduzida durante a Guerra do Paraguai por imigrantes turcos
China das vacarias— mulher
pobre que trabalhava como empregada nas estâncias
Chiripá— tipo de vestimenta do
homem pobre anterior à bombacha
CTG— sigla para Centro de
Tradições Gaúchas
Estância— fazenda
Invernada— grupos de danças
típicas que se apresentam em comemorações e eventos tradicionais
Mateada — antigamente,
designava a reunião de peões para tomar chimarrão durante
o transporte de gado. Hoje, é a denominação das festas tradicionais
Patrão — o dono da
estância. Atualmente, também é usado para designar o presidente do CTG
Pachola— bonito, faceiro, é
usado para definir um tipo de nó no lenço vermelho que os peões usam no pescoço
Peão— originalmente, essa
palavra servia para nomear o empregado da estância. Hoje, é a forma genérica
para o par da prenda
Pilcha — a roupa típica
de peões e prendas
Prenda— a moça gaúcha, usando
seu vestido tradicional de festa
Hino
Rio Grandense
Como a aurora precursora,
do farol da divindade!
foi o Vinte de Setembro,
o precursor da liberdade!
Mostremos valor constância,
dessa ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas,
de modelo a toda terrra!
De modelo a toda terra,
sirvam nossas façanhas,
de modelo a toda terra!
Pois não basta pra ser livre,
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que nao tem virtude,
acaba por ser escravo!
Mostremos valor constância...
Símbolos
Gaúchos
Os Símbolos Cívicos do Rio Grande do Sul:
A
bandeira do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a
Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria
é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José
Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 5 de
janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central.
Significados
Não há
um consenso sobre o significado das cores da bandeira rio-grandense. Algumas
fontes alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo
vermelho da guerra. Há outras que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubro
verde da bandeira Portuguesa com o aurivermelho da bandeira espanhola, o que
faria todo o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências
coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha,
as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que
só mudaria para o rubro verde mais de meio século depois. A versão mais aceita
é de que o verde e o amarelo representam o Brasil e a faixa vermelha representa
o sangue, a república e a liberdade.
Liberdade,
Igualdade e Humanidade
Sabe-se
que o lema escrito na bandeira do estado, tanto quanto os símbolos, estão
diretamente ligados à Maçonaria, haja vista que a elite gaúcha militar e
política à época da Guerra dos Farrapos era, em sua maioria, maçônica.
O
brasão possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão.
Circundado por um lenço nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema
"Liberdade, Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem origem na
Maçonaria e na Revolução Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo
republicano desde a queda da Bastilha. O brasão rio-grandense é o mesmo da
época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a
inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do início da
Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada
no
estado. Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em
arte final pelo Major Bernardo Pires. O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto
que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado. Decreto estadual nº 5.213, de 5 de
Janeiro de 1966.
Pilcha
Um pouco sobre a Revolução Farroupilha
A Revolução Farroupilha passou para a história como uma das
revoltas por liberdade no Brasil da época do Império, no século 19. Segundo os
livros tradicionais, o movimento começou em protesto aos impostos altos cobrados
no charque, no sal e em outros produtos da região Sul, e queria a independência
em relação ao governo central.
Segundo o historiador Moacyr Flores a Farroupilha foi uma
guerra civil já que colocou os rio-grandenses uns contra os outros. "Foi
uma guerra iniciada pelos grandes proprietários rurais, chamados estancieiros.
O Império, que já cobrava impostos das propriedades urbanas, decidiu cobrar
impostos sobre as propriedades da zona rural", explica.
Liderados por Bento Gonçalves, tomaram o poder em Porto
Alegre, no dia 20 de setembro de 1835, expulsando de lá o presidente da
província e empossando o vice. Para o historiador, aí começa um período inédito
nas revoltas brasileiras, já que pela primeira vez os "rebeldes"
conseguem implantar uma República. O governo apoiado por Bento Gonçalves teve
seis ministérios, serviço de correio, tratados com outros países (o Uruguai foi
um deles) e uma polícia própria. "Não houve, no entanto, aplicação de
ideias liberais, ou tentativa de qualquer mudança social. Esse governo se
caracterizou como uma ditadura, reprimindo duramente qualquer opinião
contrária", diz.
A Revolta terminou em 1845 por um tratado de paz
estabelecido entre os revolucionários e Duque de Caxias. Parte do
"fracasso" da república farroupilha deveu-se à sua não aceitação por
parte da população do Rio Grande do Sul.
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